A alergia a crustáceos é uma condição que pode ser considerada comum, atingindo uma parte relevante da população mundial. Apesar disso, o transtorno ainda carece de compreensões e informações mais profundas, para garantir uma boa identificação, diagnóstico, tratamento e, consequentemente, melhora da qualidade de vida. Confira alguns aspectos cruciais e valiosos sobre essa alergia:
O que é?
A alergia a crustáceos é uma reação imunológica complexa e, por vezes, desafiadora. Ela se manifesta quando o sistema imunológico reconhece proteínas específicas encontradas em frutos do mar, como camarão, lagosta, siri e caranguejo como ameaças.
Esta alergia, embora possa surgir em qualquer fase da vida, parece ter uma maior prevalência em adolescentes e adultos, e 96% deles vão manter este quadro ao longo da vida. Não há distinção significativa entre gêneros; tanto homens quanto mulheres podem ser impactados.
Sintomas e manifestações clínicas:
Os sintomas variam em intensidade, desde irritações cutâneas até reações sistêmicas graves. Coceira, urticária, inchaço, dificuldade para respirar, dor abdominal e, em casos extremos, anafilaxia, são manifestações comuns.
Tempo de aparecimento:
As reações costumam acontecer imediatamente minutos ou até tardio (em 6 a 8h). É possível tanto o paciente ter a reação em uma só região do organismo, como também em órgãos diferentes.
Causas:
A sensibilidade a crustáceos é desencadeada por uma resposta exagerada do sistema imunológico a determinadas proteínas presentes nesses frutos do mar. As causas exatas ainda não foram compreendidas, mas alguns fatores influenciam, tais como: genética, reações cruzadas com outros alérgenos, estilo de vida, poluentes e mudanças na dieta.
A exposição e consequente reação, pode ocorrer através de diversas vias, desde a ingestão até a inalação de vapores durante o preparo, além do contato direto com a pele.
O que fazer diante de uma reação alérgica?
Diante de uma crise alérgica, a velocidade na resposta é crucial! Buscar assistência médica imediata, utilizar uma injeção de epinefrina se prescrita pelo médico Alergista e procurar atendimento de emergência, são passos essenciais para minimizar os riscos.
Evite a autoadministração de medicação oral e se você está ajudando alguém com o problema, mantenha a calma.
Se a pessoa estiver consciente e com dificuldade para respirar, colocá-la em uma posição de recuperação (deitada com as pernas elevadas) para facilitar a circulação.
Tratamento:
A pedra fundamental do tratamento é a prevenção. Evitar a exposição a crustáceos é a linha de frente.
Mas, lembre-se: cada paciente é único e precisa de um acompanhamento personalizado e preciso. Identificar certeiramente quais elementos causam o transtorno é um dos primeiros passos. Converse com a sua Alergista e Imunologista, para que assim você possa impulsionar a sua qualidade de vida.
Se você sofre com alergia a crustáceos, agende uma avaliação comigo o quanto antes. E compartilhe essa postagem com alguém que precisa saber disso.
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